sábado, 27 de dezembro de 2014

Capítulo 03


Ryan: Justin seu viado, pronto pra perder de novo ?
Justin: Coitadinho desse cara -gargalhei- acha que pode ganhar do papai aqui.
Ryan: É quem ensinou o filhinho ai foi o papai aqui mesmo. -Nos rimos e trocamos uns murros- Vai coloca lá esse jogo logo.
Justin: Pega você cara.
Ryan: Vai que eu encontre uns pornos ai, vai você mano.
Justin: Filho da puta.
 Me abaixei para procurar o jogo que estava enfiado no meio aos olhos milhares de jogo naquela caixa. Procurei, procurei e nada de encontrar aquela merda de jogo. Peguei a outra caixa, não demorou muito para que eu encontrasse. Assim que guardei a caixa me seu devido lugar. Ouvi um barulho e me virei, me deparando com ela, vestida minha blusa, cabelo bagunçado mas uau, seu cabelo batia abaixo da bunda dando um ar mais sexy a ela, seu rostinho cansado e de que acabou de acordar lindo. A mesma nos olhava completamente envergonhada.
Ryan: Opa! Alguém está com visitas em casa.
Justin: Helena.- Me aproximei até ela.
Helena: O que aconteceu?-Perguntou.
Justin: Você está bem? Desmaiou enquanto conversávamos com minha mãe.
Helena: Minha cabeça ainda dói, mas estou bem.
Chaz: Não vai nos apresentar sua amiga dude?
Justin: Esses são meus amigos, Christian, Ryan e Chaz.
Helena: Oi -disse tímida- sou Helena.
Justin: Venha, sente-se aqui.- Helena me obedeceu, sentando-se no mini sofá branco da sala, cruzando suas pernas. Tão desligada. Nem notou que todos nos estávamos viajando nas suas coxas.
Helena: Bieber?-Todos nos a olhamos.
Justin: Sim.-Respondi a mesma.
Helena: Sinto fome.
Justin: A cozinha é logo a direita, fique a vontade.
Helena: Okay.-Disse ela indo até a cozinha.
Chaz: Aonde encontrou essa mulher?
Justin : Na rua mano.-Me sentei aonde Helena poucos minutos estava sentada.
Chris: Como assim?
Justin: Ela mora na rua ou melhor, morava.
Ryan: Vai morar aqui contigo agora?
Justin: Eu quero ajudar essa mulher, não sei porque mais quero. Não posso simplesmente jogá-la na rua de novo, isso seria cruel.
Chaz: É realmente seria foda fazer isso, ainda mais com uma mulher gostosa dessa em casa.
Justin: É, ela tem um corpo e tanto.-Pensei alto.
Chaz: Como sabe?
Justin: Eu vi.-Todos me olharam espantados.
Ryan: Por que uma coisas dessas não acontecem comigo? -Disse indignado. Nos rimos.
Justin: Ela passou mau então trouxe ela pra cá, coloquei minha blusa nela pois não tinha roupas femininas aqui e suas roupas estavam em um estado lamentável. Fediam.
Chris: Não tirou nem uma casquinha?
Justin: Não cara, ela tava desmaiada, dormindo isso seria abuso.-Disse sério.
Chris: Mais ela é gostosa.
Justin: Demais.-Sorri torto.
 Começamos a jogar, Helena não retornou aonde estávamos. Já havia ganhado de Chris e Ryan, Chaz estava esperando um de nós perdermos para jogar, perdi de propósito de Chris pra poder ir até a cozinha ver como ela estava.
Chris: Haha muleque, ganhei essa -me levantei- próximo freguês?-Chaz se sentou aonde eu tava.
Justin: Vou até a cozinhar pegar algo pra comer, querem?
Chaz: Uma cerveja.
Chris: Duas cervejas.
Ryan: Tem Whisky ?
Justin: Tem.
Ryan: Trás também.
Justin: Ta.
 Me direcionei até a cozinha, vendo Helena sentada no balcão comendo uma maça verde e foleando uma revista.
Justin: Jura que você gosta dessas revistas de moda?
Helena: Por que tão magras?-Disse sobre as modelos.
Justin: Soube que elas sobrevivem de tomate.-Ela me olhou assustada.
Helena: Sério?-Gargalhei.
Justin: Sério. Minha mãe sabe tudo sobre isto e me disse.
Helena: Com toda certeza eu não nasci pra ser modelo.
Justin: Por que não?-Peguei três cervejas na geladeira.
Helena: Olhe para estas mulheres? Eu dou três só dessa.-Disse me mostrando uma modelo completamente magra, usando uma daquelas roupas ridículas que valem milhões.
Justin: Elas não me atraem nenhum pouco.
Helena: Por que?
Justin: Não faz meu tipo mulheres magras demais.-Olhei para a mesma.
Helena: Ah.-Ela saltou do balcão, ficando na ponta dos pés, indo até a lixeira jogando o que restou da maçã ali.- Preciso ir embora.
Justin: Não vai não.
Helena: Agradeço tudo o que fez mas, não é preciso.
Justin: Fique aqui até conseguir se estabilizar, então te deixou ir.
Helena: Por que está fazendo isso por mim?-Colocou as mãos na cintura. Ela batia no meu queixo, ainda na ponta dos pés.
Justin: Sinceramente nem eu sei, só quero que fique para que eu cuide de você.
Helena: Já parou pra pensar que posso não ser confiável?
Justin: Não é.
Helena: Como sabe?
Justin: Consigo ver nos seus olhos isso Helena.
Helena: E o que os meus olhos dizem Bieber?
 Coloquei as cervejas sobre a mesa, olhei em seus olhos e a mesma corou por completo sem graça. Sorri pelo nariz. Coloquei uma mexa da seus longos e negros cabelos atrás de sua orelha.
Justin: Eu vejo dor em seus olhos, sofrimento -pausa- mas ao mesmo tempo vejo amor.
Helena: Se saiu bem.
Justin: Espere meus amigos irem embora, então quero saber sobre você.
Helena: Eu não vou ficar Bieber.-Disse cabisbaixa,
Justin: Claro que vai. Isso não é um pedido.-Disse tranquilo.
Helena: Ei você não manda me mim.-Disse durona.
Justin: Sou maior que você.-Ela cruzou os braços. Sorri.
Helena: Não é justo comparar tamanho agora.
Justin: Desde que você desista de ir embora.-Deixei a frase no ar e voltei para a sala.

Chaz: Demorou em mano, tava ocupado demais né?
Justin: Vai se fuder.
Chaz: É to pensando em ir ali na cozinha mesmo.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Capítulo 02

Demi Lovato

 Me virei em uma tentativa falha de ir embora pois o mesmo segurou meu braço. Olhei para o mesmo. Como seus olhos eram bonitos, castanhos claros, poderia me ver dentro daquele olhar.
- Fique.
- Aonde?
- Não está com fome?-Concordei- Então, me deixe pagar um lanche.
- Não é preciso.- O mesmo sorrio.
- A senhorita está há dias sem comer, claro que é preciso.
 Me sentei na última mesa do restaurante, cruzei minhas pernas tirando em seguida meu casaco velha e o jogando na cadeira ao lado. Logo, ele voltou com um prato de comida em mãos, sorriu docemente o colocando a minha frente, acompanhado de uma coca gelada. Ataquei o prato sem êxito, minha fome era maior do que aquele enorme restaurante. Devo ressaltar que, o restaurante onde Justin me levou não era nada simples ou convencional e sim um dos melhores restaurantes da cidade. 
 Terminei de comer. Bieber autorizou que o garçom pegasse meu prato completamente vazio. Dei um gole na coca cola para finalizar, troquei as pernas -cruzando agora a esquerda na direita- olhei para o nada, Bieber continuou a me olhar.
- Está satisfeita senhorita?
- Bastante. Obrigada pelo lanche.
- Agora -pausa- quero que me acompanhe.-Disse se levantando, dando-me sua mão.
- Aonde?- O olhei confusa. Ele riu.
- Até a loja onde nos encontramos.
- Não quero voltar até lá.-Abaixei a cabeça.
- Confie em mim.
- Eu lhe agradeço muito pelo lanche, mas preciso voltar.-Ele gargalhou.
- Para aonde a senhorita irá? Não tens casa, nem aonde dormir.-Peguei em sua mão, me levantando em seguida, pegando meu casaco- Deixe-me lhe ajudar. Garanto não vou lhe fazer nenhum mau.- Acenti para o mesmo e assim saímos em direção a loja a qual eu não queria nem voltar.
 Justin abriu a porta para que eu entrasse, assim pisei meu pé direito em cima de um pequeno tapete escrito "Welcome" em cor rosa. Logo, Bieber se aproximou de mim, me olhou e sorrio docemente, sua respiração é calma e cheirosa. Nos aproximamos do balcão, o mesmo conversou com a loira 1 que me olhava com reprovação assim como a loira 2 enquanto subíamos de elevador para o segundo andar da loja.
 A porta do elevador se abriu, fazendo com que eu tivesse a vista de várias mulheres passando de um lado para o outro, todas loiras e bem vestidas, o local era enorme e todas as roupas que você pudesse imaginar encontraria ali. Meus pés travaram, eu não me encaixava naquele lugar, nem uma sandália sequer eu tinha e meu estado é lamentável.
- Vamos, não tenha medo.
- Eu não sou bem-vinda aqui. Olhe meu estado.
- Venha. Confie em mim, ninguém aqui irá lhe dizer sequer uma palavra, se acaso isso acontecer eu irei resolver.
- Afinal o que vim fazer aqui?
- Vim conversar com minha mãe, ver no que podemos te ajudar.
- Não quero ajuda.-Ele bufou.
- Pare de ser cabeça dura, claro que precisa de ajuda.
- Já lhe disse que não.
- Helena você virá comigo. 
 O mesmo agarrou meu braço direito e caminhou lentamente até uma sala de vidro, não muito grande porém confortável. Uma bela mulher de cintura fina marcada por seu sinto branco segurando sua saia justa e longe preta, cabelos ondulado nas pontas acima dos ombros, olhos claros assim como os de Justin, porém verdes se aproximou de nós, abraçou Bieber e lhe deu um beijo na testa.
- Como vai querido?
- Bem.-Ela me olhou de cima abaixo.
- Querida o que houve com você?
- Encontrei essa moça pedindo resto de comida para as meninas aqui da loja.- Ele me olhou com pena- Deu comida a ela?
- Sim -pausa- mas quero poder ajudá-la e preciso que contribua.
- Claro querido, o que posso fazer?
- Arrume algo para que Helena possa fazer aqui, que ela ganhe e possa se estabilizar,
- Bom preciso de uma menina para que ajudar aqui no escritório, realmente está difícil me adaptar com essas correrias.
- Acha que consegue Helena?
- Posso tent....
 Não lembro de mais nada. Acordei deitada em uma cama, com uma camiseta enorme que mais parecia uma camisola. Minha cabeça doía, mas me sentia leve. Olhei aquele imenso quarto, sua decoração era simples, paredes roxo claro, havia um criado mudo ao meu lado esquerdo e ao meu lado direito uma poltrona florida, guarda roupa de madeira e um abajur enorme no teto, iluminando todo o quarto. 
 Me levantei, abri a porta e caminhei lentamente na ponta dos pés sobre aquela enorme casa. Desci as escadas, meu estômago roncava clamando por comida. Olhei para a minha direita e avistei a cozinha, dois passos e ouvi passos vindo do lado esquerdo da casa, segui as vozes que a cada passo pareciam estar perto. Mais um passo e avistei três homens sentados no sofá, Bieber estava sentado no chão procurando algo que não sabia o que era. Esbarrei na mesinha deixando cair um objeto pequeno, mas que fez um barulho enorme. Todos ali direcionaram seus olhos até mim. 
- Opa! Alguém está com visitas em casa.- Disse um belo rapaz.
- Helena.- Justin me olhou docemente e se aproximou.
- O que aconteceu?-Perguntei.
- Você está bem? Desmaiou enquanto conversávamos com minha mãe.
- Minha cabeça ainda dói, mas estou bem.
- Não vai nos apresentar sua amiga dude?
- Esses são meus amigos, Christian, Ryan e Chaz.
- Oi -disse tímida- sou Helena.
- Venha, sente-se aqui.-Disse Bieber. Obedeci sua ordem e me sentei no mini sofá branco. Cruzei minhas pernas ouvindo meu estômago roncar novamente.
- Bieber?-Todos me olharam.
- Sim.-Ele respondeu.
- Sinto fome.
- A cozinha é logo a direita, fique a vontade.
- Okay.-Me levantei, dirigindo-me até a cozinha.
Justin Bieber P.O.V

 Nem eu sei ao certo explicar como tudo aconteceu. Eu estava indo até a loja da minha mãe (Pattie), quando me esbarro em uma morena linda, suja, pálida, descalça e coberta por um casaco preto rasgado. Eu poderia simplesmente a ignorar mas realmente não consegui, senti uma enorme vontade de cuidar dela naquele momento e foi realmente isso que eu fiz. A morena, cujo nome é Helena, disse-me que estaria a exatos 7 dias sem se alimentar e percebi isso quando levei-a para almoçar no meu restaurante favorito aqui em Atlanta.
 O incrível é que mesmo suja, comendo como louca ela era linda, seus olhos verdes e sua cor morena me encantaram de primeira vista. Sua mãe pequenina e delicada mesmo suja, sua forma de mesmo sem vestido, limpa, maquiada e cheirosa conseguir ser incrivelmente linda, marrenta, durona e frágil me encantaram.
 Mesmo comendo Helena estava fraca, desmaiou em meus braços enquanto conversávamos com minha mãe. Ela havia ficado muito tempo sem comer, talvez seu organismo não se adaptou facilmente, Helena comeu muito e sem mastigar se quer, a moça apenas engolia a comida como se fosse sua última refeição.
- Vamos levá-la ao médico.
- Não é preciso. -pausa- Ela só está fraca mãe.
- Então leve-a para casa, para que tome um banho e descanse.
- Okay.-Peguei a moça no colo, minha mãe abriu a porta para mim, dando-me um beijo no rosto em forma de despedida.
- Cuidado com ela.
- Vou cuidar dela mãe.
 Sai porta a fora rapidamente até meu carro. Helena era leve como uma pena. Sai loja a fora, desativamento o alarme e destravando meu carro. Coloquei a moça no banco do carona, logo, me direcionei ao meu posto dando partida até minha casa que não era muito longe, apenas algumas quadras dali.
 Chegando em minha casa, subi com ela até o quarto de hóspedes. Tirei sua calça de moletom velha que por sinal cheirava mau. Em seguida seu casaco velha, sua regata branca rasgada. Tendo a visão do seu belo corpo moreno na minha frente, sua barriga lisa, seus seios eram grandes, não médios, nem pequenos e sim grandes. Suas coxas completamente carnudas e durinhas, sua pele é morena, seus pelos loiros e arrepiados do frio me deixaram alucinado por alguns minutos por aquela mulher. Tirei minha blusa e vesti na mesma. Peguei uma toalha e a molhei, voltando até Helena e limpando seu rosto sujo, molhei um pouco teu cabelo, enquanto ela respirava ofegante, sua respiração era como um gemido, o que era sexy e lindo ao mesmo tempo. A moça de encolheu, virando-se de costa para mim, me dando a visão de sua bunda redonda e carnuda também. 
 Como pode ser tudo assim? Esconder um corpo desse? Além de um rosto lindo, olhos lindos, um corpo perfeito assim? Que mulher é essa e por que eu me encontro aqui admirando ela, por que mau a conheço mas estou cuidando dela como se a conhecesse a séculos? Ao certo não sei. Melhor sai daqui antes de acabe fazendo merda.
 Sai quarto a fora, fechando a porta e indo até a sala onde encontrei meus amigos, Ryan, Chris e Chaz. 
- Como assim seus putos, vocês entram na minha casa sem tocar na campainha ?
- Essa casa é mais nossa que sua seu viado.
- Cala a boca Chris.-Cumprimentei todos com um toque.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Capítulo 01

"Me ajude, estou aguentando firme pela vida
Não vou olhar para baixo, não vou abrir os meus olhos
Vou deixar o meu copo cheio até de manhã
Porque estou aguentando firme hoje à noite
Aguentando firme hoje à noite."
- Sia: Chandelier

.............................................................................................................................................................

 "Creio que olhes por mim ai de cima, de alguma forma sei que está. Todas as nossas conversas, lembranças ficaram no meu coração como uma tatuagem que jamais pretendo esquecer. Você se foi. Sem se despedir, sem me dizer adeus e presumo que talvez tenha sido melhor assim. A dor está maior a cada dia e sem você meu caro John, a minha vida não tem graça alguma.
 Continuo viva nesse mundo insano pois tu não gostaria de me ver de tal forma por tua causa. Tua presença se encontra nesse apartamento, teu cheiro, tuas roupas estão todas aqui. O estranho é que agora não iremos nos ver e nos embebedar em uma sexta a noite, não iremos ao parque todas as quintas nem sequer ir ao cinema as segundas só porque está mais barato o bilhete. 
 O caro John, se soubestes quanta falta me faz, o quanto eu devo minha vida a ti e o quanto eu gostaria que fosse a mim e não tu no meu lugar. Mas creio que, como o bombeiro disse "Que nem sempre todas as rosas são rosas, porque Deus é quem sabe de tudo e as vezes os anjos vem e os anjos vão" e como um anjo você se foi, com sua fé inabalável, com sua auto confiança em si, sua sabedoria, sua vontade inexplicável de conhecer o mundo, ler todos os livros possíveis e comer na lanchonete a frente quando perdesse a vergonha e o medo de dizer a moça o quanto achavas ela linda e chamá-la para sair.
 Obrigada meu caro irmão, amigo John por tua fé, por tua vontade de viver e por tua vida que agora se foi. Serás sempre lembrado por mim, nossos únicos momentos juntos estão sempre comigo e sempre vou lhe amar. Obrigada caro John, por tua presença, sua jornada acabou, mas a minha de algum modo continuará."
[...]
5 meses depois
Atlanta, 11:30 p.m Terça-feira.
 Adentrei apartamento a dentro jogando minha bolsa no sofá, me dirigindo até a geladeira, pegando a jarra de vidro que contia água dentro, me esquivei e peguei o copo de vidro á cima do balcão. Voltei para a sala, peguei a primeira cadeira a minha frente, me sentei frente a enorme janela de vidro daquele apartamento e assim, puis-me a olhar aquela enorme cidade de Atlanta e pensar como seria minha vida agora pra frente. 
 Como, como seguir minha vida sem meu único irmão que agora se foi. Perder o irmão é como tirar parte de si e jogar no lixo, é pior que a dor do amor, pior que a dor da perda creio que não existe algo substituível.
 Meu telefone pois-se a tocar, levantei-me cuidadosamente e me encaminhei até a cozinha para atender.
- Alô?
- Querida.
- Mãe.-
- O meu amor, eu sinto muito.-Disse em meio as lágrimas.
- Eu também sinto muito mãe.
 John era meu irmão por parte de pai, sua mãe morreu logo após ele nasceu. Anos após minha mãe se casou com meu pai e eu nasci, John sempre cuidou de mim, minha mãe tem sua marca de roupas em Los Angeles, meu pai é piloto então fica fora de casa quase sempre. Quando eu completei 18 anos, John e eu decidimos nos mudar para Atlanta para conseguirmos um futuro melhor, se é que se pode dizer isso quando se tem pais milionários. 
- Seu pai quer que venha morar conosco.
- Não obrigada.
- Querida você não pode ficar nessa cidade nesse estado.
- Mãe, podemos conversar sobre isso depois? Preciso descansar hoje o dia foi exaustivo.
- Okay querida, qualquer coisa nos avise. Estaremos aqui sempre, amamos você.
- Também te amo mãe.- Fim da ligação.
 Meus pais nunca foram pais presentes para dizer a verdade, minha raiva é o fato de o filho deles terem morrido e ele não virem sequer no velório por conta de dinheiro, empresa e todas essas merdas que fazem o mundo pior a cada dia. E agora todos eles querem que eu volte, para ficar olhando para cara deles com pena de mim todos os dias. Meu dizendo o quanto preservar a imagem é importando e minha mãe me dando dicas de moda. Ficas aqui onde estou, em meio a minha dor, em meio a um lugar onde me recordo de lembranças boas, onde me faz bem e me faz sentir segura de todo o mundo lá fora é melhor.
 Fui até meu quarto, tomei um banho demorado, sequei meus cabelos e me arrumei. Uma roupa confortável para mim. Como hoje é terça, decidi ir ao bar da esquina logo aqui perto para distrair minha mente. Talvez o apartamento esteja me sufocando e hoje é um daqueles dias a qual eu desejo sair e não voltar tão cedo para casa e se acaso volte, não me lembre de nada.
 Tranquei a porta, caminhei lentamente até as escadas. Devo ressaltar que tenho pavor de elevador, locais muito fechado isso me deixa nervosa, começo soar frio e acabo tendo mais um daqueles ataques de asma, coisas de uma problemática como sempre digo. Três, dois e por fim estou na portaria do prédio.
- Boa noite Mark.
- Boa noite Elena, como foi o dia?
- Normal -pausa- noite movimentada?
- Para uma terça a noite sim.
- Sabes como é está cidade, sempre movimentada.
- Eu que o diga Elena.
- Até mais tarde.
- Até, vá com Deus moça.
 Deixei o bom e velho Mark na portaria e caminhei calmamente até o bar da esquina, sentei-me na mesa de madeira velha por sinal, puis minha bolsa em cima da mesma, cruzei minhas pernas e logo vi se aproximar um rapaz ruivo de olhos claros se aproximar, vestindo um avental preto, com o cardápio em mãos.
- Boa noite, o que a senhorita gostaria?
- Um Whisky por favor.
- Mais alguma coisa?
- Por enquanto só.
- Um momento.
- Okay.
 Não demorou muito para que minha dose chegasse, bebi sem êxito e logo pedi mais uma e outra, outra. Enquanto bebia, reparava nas pessoas passando por aquela rua, casais, famílias, grupo de amigos, mendigos e me perguntando "Será que são realmente felizes?". Creio que não sou deste mundo, não vejo tudo como todo mundo vê, que tudo é belo e todos serão felizes um dia, enxergar em pequenos detalhes como tudo é belo -até porque não é- e as pessoas temem em passar por cima da realidade e poluir suas mentes com a ilusão a qual as fazem felizes e pressuponho que eu não sou assim, encaro as coisas como elas são e não, não pense que sou assim só porque perdi meu melhor amigo.
"- Você não pode continuar com isso Elena, tem que para com essas paranoias dentro de si.
- Você quem não vê como esse mundo é horrível, cruel e idiota John. PARE DE VER TUDO COM ESSA ALEGRIA, COM ESSA BONITEZA PORQUE AS COISAS NÃO SÃO ASSIM!-Me alterei.
- Você precisa de cuidar Elena, continuar assim não dá -lágrimas caíram sobre seu rosto- como posso conviver com você se cortando, bebendo descontroladamente e assim sem nenhuma expectativa de vida.
- Eu não preciso de tratamento John, você quem precisa entender que o mundo não é esse conto de fadas.
 Ele me abraçou, tão forte que derramei em lágrimas, chorei como uma criança e o abracei mais forte ainda pois precisava daquele abraço e sabia que ele seria o único a me confortar em momentos como este. 
- Eu não aguento mais esta vida John, eu não aguento mais.-Disse me meio aos prantos.
- Vamos superar isso juntos, eu vou estar com você sempre -ele tocou meu rosto, me fazendo olhá-lo nos olhos- entende? -confirmei com a cabeça- sempre."
 Eu só tinha que entender que o "sempre" sempre se acaba e que eu precisava sim de um tratamento, mas John foi meu único remédio, meu único tratamento e nele -meu único e verdadeiro amigo, irmão- eu renovei minhas forças. Em meio a sua doença ele nem sequer se tocou de que precisava de ajuda e fez de tudo para me ajudar, para me ver bem e quando me recuperei, ele se foi. 
 O mundo é uma droga justamente por essas facadas que a vida lhe dá sem ao menos avisar, a gente sofre, renova suas forças para sofrer novamente e da pior forma possível e como John dizia"Deus não da farda pra quem não será capaz de ir a luta". 
8 meses depois
Atlanta, 09:40 p.m
Quando dei por mim, eu me encontrava dormindo no banco de uma praça, com apenas um um casaco velho rasgado. Resumo que com o passar do tempo eu me acabei na bebida, abandonei meu serviço, fui despejada e tudo que tinha era apenas a roupa do corpo e um casaco que roubei do bazar enquanto a moça não notava minha presença ali. 
 A cada gole da bebida, meu estômago doía como uma cólica menstrual insuportável que eu rolava no chão de dor, cheguei a um ponto em que bebia e vomitava, a bebida era meu único alimento agora. Não tomo banho a algum tempo, minhas unhas estão encardidas, meu cheiro insuportável e minha fome maior que minhas forças.
 Caminhei lentamente pelo centro da cidade a procura de comida,um pedaço de pão apenas e então vi que as pessoas não pensam no próximo apenas em si mesmas. Ouvia comentários como "Vai trabalhar", "Invés de ir trabalhar, vem pedir do dinheiro do próximo" mas mesmo assim não desisti.
 Avistei uma loja em minha frente, uma moça bonita por sinal se sentava ali, olhando-se no espelho retocando a maquiagem. Adentrei loja a dentro, olhei tudo aquilo ali e parecia ser uma daquelas lojas caríssimas de marca onde apenas loiras siliconadas trabalham pra chamar atenção do cliente.
- O que faz aqui? Não há nada de que possa comprar nesse estabelecimento.
- Vocês tem, algum resto de comida ou de café da manhã pra me dar um pouco? Não como a dias.- A loira gargalho, logo a loira 2 se aproximou me olhando com nojo de cima abaixo.
- Ela quer resto de comida Mallody -pausa- querida acha que aqui é algum daqueles lugares onde se dão comida de graça? E acha que esse papo de não como a dias funciona aqui? Vá trabalhar e para de querer o que é dos outros.
- Me desculpe, mas realmente estou com fome.
 Dei meia volta, caminhei em passos longos agora, minha vontade é correr e abraçar John e me proteger do mundo, mas me recordei de que não tinha mais John então lágrimas rolaram sobre minha face descontroladamente, abri porta a fora e me esbarrei em alguém. Olhei para um rapaz de olhos castanhos, cabelo loiro, tatuado parado em minha frente.
- Perdão, sou um desastre.
- Por que choras?
- Oh, nada demais.
- Por que está tão suja? Descalça?
- Porque talvez more na rua.- O rapaz me encarou por alguns minutos. Ah Elena o que ce ta fazendo? Vai embora, anda, você tá perdendo tempo aqui.- Adeus.- Me virei, o mesmo tocou meu braço, me virei, a manga subiu mostrando meus pulsos inteiramente fundos, cortados. Um momento constrangedor para ambos, o encarei completamente sem saber o que fazer, o que dizer ou que ação tomar.
- A quanto tempo não come?
- 7 dias.- Ele me olhou  assustado, ainda sim olhou para o meu braço.
- Está se machucando, não pode continuar com isso.
- Se sua intenção é me dizer que preciso de ajudar, que preciso de um tratamento psicológico peço que me solte -me soltei de suas mãos.
- Mas você precisa.
- Eu vim atrás de comida, não de ajuda.
- Talvez você precise dos dois.

sábado, 27 de setembro de 2014

Back To Love:Capítulo 18 - Poderia ter sido apenas mais uma noit



P.O.V Justin Bieber
 Pensei que fosse fácil, que seria apenas uma noite, que hoje eu acordaria da mesma forma que ontem mas não. Não ela conseguiu me domar a ponto de acordar e ficar olhando-a dormir, dormir como uma anjo, ela tem uma delicadeza que me fascina, sua respiração é suave, seus gemidos no meio da noite me abraçando como se encontrasse segurança somente em mim, seu toque, sua pele macia e delicada como porcelana, como uma rosa. Seu corpo, há seu corpo nu é uma escultura feminina a qual eu desejei a noite inteira, eu poderia dizer que precisei dela a noite inteira desesperadamente. Quero dizer, quando fui beijá-la em seu quarto seria apenas um beijo mas não, foi mais do que eu esperava ou até melhor, sim ela tem esse dom sobre mim sem ao menos saber como usá-lo. Anastasia se entregou a mim pela primeira vez, me fez abrir o baú trancada dentro co meu coração a 7 chaves e mostrá-la tudo que eu já fui antes. Confesso que a anos não fiz amor com alguém, não fui cuidadoso, romântico, delicado com uma mulher como com Anastasia. Devo resumir a noite de ontem como unica e verdadeira.
 Acordei pela manhã e a vi dormindo em um sono profundo e pesado, ela estava abraçada em meu peitoral, leve como uma pena, delicada como uma pétala de rosa. Fui cuidadoso para não acordá-la quando me levantei da cama, logo após fui até meu quarto e trouxa minha poltrona preta de couro que ganhei de Ryan há alguns anos. A partir de ontem quero vê-la dormindo, quero cuidar dela, quero amá-la, quero ela só pra mim. A partir de ontem ela é só minha agora por completo.
 Não demorou muito para que ela acordasse, a mesma ficou pensativa ainda deitada na cama sem notar sequer a minha presença. Um tempo depois pois se a levantar e ir em direção ao banheiro, um banho rápido até a mesma sair porta a for enrolada em uma toalha branca, cabelos soltos, carinha ainda de sono porém, a carinha de sono mais linda que já vi. 
- Bom dia.
- Bom dia, como passou a noite?- Questionei.
- Dorme bem e a sua como foi?- Disse ela educadamente.
- Dorme bem.-Repeti suas palavras.
- Hum.- Respondeu a bela moça que agora se olha no espelho.
- Venha aqui.- Disse encostando minha costa na sua poltrona preta de couro, ela veio até mim.-Sente-se.-Disse batendo em minha perna indicando o lugar, ela ficou envergonhada.- Disse para não ter vergonha de mim depois de ontem Anastasia, isso não é um pedido -pausa- é uma ordem.
- Sabes que para mim é complicado lidar com tal situação, já que sou inexperiente nesse assunto.
- Isso não te torna menos imatura.-Encarei-a, tocando sua mão acariciando-a.- Não vou fazer nada que você não queira.-Sorri, então se sentou em meu colo, envolve minha mão em sua cintura.
- Acordei pensando na noite passada.- Disse olhando para mim que brincava com seus cabelos. Já disse que sou apaixonado são só nela mas em seus cabelos? São lindos.
- Pensamentos positivos?
- Sim.- Continuou me olhando, voltei meu olhar para a mesma.
- Eu também não consegui pensar me outra coisa a não ser noite passada Anastasia.- Confessei.
 Então a bela mulher tocou meu rosto numa tentativa ganha de testar seus poderes sobre mim, fechei meus olhos para sentir sua forma de carinho. Senti seu lábios tocarem os meus, a mesma me surpreendeu com um selinho delicado, abri meus olhos encarando-a em seguida dando início a um beijo lento, delicado, seus lábios macios e delicados, seu beijo não é comum é um beijo que eu quero todos os dias, que eu poderia sentir por horas sem para que não reclamaria.
 Minhas mãos fincaram em sua bunda carnuda e apetitosa, sua mania de tocar minha nuca bagunçando meus cabelos ali me enlouquecem mais ainda.
 Aprofundamos o beijo, não poderia esperar mais um segundo. Envolvi suas pernas em minha cintura, apertei mais sua bunda, Anastasia já arfava entre nossos beijos longos, pequenos, melados, chupões nos lábios, mordidas nos lábios o que me deixou mais excitado do que já estava. Por fim sua toalha caiu, deixando a mostra meu ponto do prazer então joguei a mesma na cama, indo em direção a seus seios chupando levemente o locar ao qual fazia Anastasia gemer antes mesmo de uma penetração. Joguei-a na cama. Comecei mordiscar seu pescoço com voracidade, ela gemia em meu ouvido manhosa e ao mesmo tempo safada me fazendo continuar ali por um bom tempo. Anastasia arranhava minhas costas sem vergonha alguma agora, não contive meu gemido dando intensidade a apertada em sua bunda.
- Você quer.-Sussurrou em seu ouvido.
- Quero.
- Implore.-Disse dando um tapinha na sua bunda.
- Quero você em mim Bieber.-A olhei, dizendo toda manhosa.
- Implore querida.-Disse penetrando um dedo em sua intimidade.
- Awn Bieber quero você dentro de mim!- Suplicou.
- Quer fazer amor comigo babe?- Disse penetrando mais um dedo.
- Ár, sim.-Gemeu gostoso olhando em meus olhos.
- Você é deliciosa Anastasia, deliciosa.-Confessei.
- E você mais ainda Bieber.-Completou.
- Sou seu minha cara.-Acariciei seu rosto com minha mão esquerda, a mesma me olhou atentamente, seu olhar ingênuo.-E você somente minha.
- Sua?-Me perguntou ofegante.
- Depois de ontem não posso deixá-la escapar de minhas mãos Anastasia -olhei em seus olhos- não posso virar as costas para e ti como se não fosse nada -pausa- confesso que não é porque quero e sim porque não consigo -respirei fundo ainda acariciando seu rosto- simplesmente não consigo estou preso a você. Poderia ter sido apenas mais um noite para mim mas não foi, foi muito mais.-Confessei.
- Para mim foi mais que apenas uma noite Justin.-Confessou logo após.
- Não foi apenas sua primeira vez, foi a nossa primeira vez. Entende como também foi importante para mim?-Afirmei, perguntei.
- Sim.-Ela ainda me encarava.
- Foi importante -beijei seu pescoço, a mesma arfou- e eu quero de novo -sarrei meu membro em sua intimidade- agora babe -direcionei minha mão até sua bunda- mas não vou fazer nada que você não queira -sarrei novamente- então me diga o quanto quer isso -mordisquei sua orelha- implore -sussurrei em seu ouvido- suplique se preciso para que eu possa entender que queres na mesma intensidade que eu.
- Eu quero você Bieber, da mesma forma que me queres.- Disse ela manhosa.
- Quer?-Dei um tapinha em sua bunda carnuda.
- Ár-gemeu- sim.
- Aonde me queres?-Penetrei dois dedos em sua intimidade, a mesma gemeu alto.
- Owl em mim Bieber.-Penetrei mais forte.
- Srº Bieber babe, repita comigo.-Penetrei mais forte novamente.
- ÁÁR Bieber.-Penetrei novamente mais forte possível.
- Menina mal criada.
- Srº Bieber.-Sorri ao ouvir ela gemendo essas palavras.
- Isso, agora você vai ter o que quer.-Olhei para a mesma e dei-lhe um beijo selvagem.
 Tirei minha calça moletom, em seguida tirei minha cueca jogando em qualquer canto daquele quarto. A mesma continuou a me olhar, admirando cada parte do meu corpo, sorri de lado.
- Repare bem nos seus poderes sobre mim Anastasia.-Ela voltou sua atenção a meu membro completamente ereto, latejando de tamanho tesão.- Agora venha e faça o que quiser de mim -ela me encarou, mordendo os lábios- sou todo seu.
 Anastasia veio engatinhando até mim e sem pausa abocanhou meu membro chupando-o de uma forma nada delicada, a mulher parecia desejar meu membro como nunca, chupava cada vez mais gostoso não consegui conter meus gemidos, ela direcionou sua boca até minhas bolas começando a chupá-las e ao mesmo tempo me masturbar em cima, céus como quem ela aprender fazer isso!
- Olhe para mim babe.-Ela me olhou ainda me chupando- Isso, chupe e me olhe para que possa ver quanto prazer está me dando.
 Assim ela continuou até que eu ordenasse que ela pausasse, me deitei na cama, ordenei para que a mesma deitasse em cima de mim penetrando meu membro em sua intimidade delicadamente pois ainda é recente e pode doer e o que menos quero é machucá-la.
- Se doer pare, agora quem vai comandar é você.-Meu membro se encaixou perfeitamente na entrada de sua intimidade.-Agora faça movimentos de senta e levanta devagar para se acostumar.-A mesma fez o que eu aconselhei, me fazendo sentir um prazer enorme acompanhado de uma gemido baixo. Anastasia parecia estar gostando, sentada em meu membro cada vez mais rápido.-Ou Anastasia como você é gostosa- Ela me respondeu com um gemido fino, fraco. Gemeu enquanto olhava em meus olhos e aumentava seus movimentos. Virei o jogo. Agora o comando sou eu, penetrei devagar mas profundo em sua intimidade, ela fincou suas unhas em minhas costa e abocanhou meu pescoço dando mordidinhas leves no local, o que me fez delirar e aumentar os movimentos dentro dela, Anastasia gemia em meu ouvido coisas do tipo que faz o homem ir a loucura e chegar a um orgasmo junto com ela. Coisas do tipo "Continua SrºBieber" "Ár, que delícia". Sua voz suave me fez delirar com aquelas palavras em meio a seus gemidos. Penetrei novamente, prendi suas mãos acima de sua cabeça.
 Cruzei nossos dedos e continuei penetrando olhando em seus olhos até não ter mais forças, nossos gemidos invadiram aquele quarto, eramos apenas nos tendo um orgasmo juntos pela segunda vez. Chegamos a nosso limite, cansados, nos deitamos um ao lado do outro. Ela me olhou, selei seus lábios.
- Vamos tomar um banho?-Convidei.
- Vamos.-Concordou.
[...]
 Após nos trocar, fui até meu escritório onde encontrei Ryan, Chaz e Christian. Anastasia me pediu para sair com uma amiga Victoria junto a Kristiane, como Chris aprovou a saída da amiga deixei Anastasia ir, mas claro, acompanhada de 4 seguranças. Convenhamos que não posso deixá-la sair por ai como se não corresse risco algum, Bryan está atrás dela lembro-me bem de suas palavras antes de fugir "Eu voltarei Bieber, Anastasia ainda será minha". Essas palavras começaram a queimar meu cérebro, agora sei o porquê.
- Então nos temos que trazer mais carga dude.-Disse Ryan dando um gole em sua bebida.
- Chaz cuida disso.-O mesmo concordou.
- Depois de amanhã, meu pai volta do Canadá para ficar e também nos ajudar com as coisas aqui.-Contei a novidade.
-  Então com certeza teremos uma festinha das boas.-Disse Chaz vitorioso.
- As festas do Jeremy são as melhores.-Nos rimos um para o outro. 
 Antigamente quanto começamos e nosso amigo morreu meu pai nos ajudou de melhor forma possível apesar da distância e sempre que vinha de visita dava uma festa daquelas e nos claro, nos acabávamos, pegávamos todas, voltávamos para casa chapados e noutro dia nem nos lembrávamos de nada.
- Tempos bons viu Drew.
- Um brinde aos velhos tempos.
- Um brinde.-Disse eles, brindamos.
- Agora, temos que ir pegar aquela entrega no galpão com Marcelos.
- Nem me lembrava disso cara.-Dei um gole na minha bebida.
- É na hora de pegar as notas você lembra né safado.-Gargalhei.
- Cala boca desgraçado.-Levantei pegando as chaves do carro em cima da minha mesa- Vamos  antes que eu desista dessa grana.-Qual é tenho dinheiro até pra limpar a bunda.

Desculpem-me pelos erros ortográficos.

Obrigada pela atenção.

+1 Comentário e eu continuo